Entretenimento, Livros

5 lições que aprendi com o livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas”

Olá, pessoal! Tudo bem?

O ano de 2018 não foi muito produtivo no quesito “leituras” – minha média ficou BEM abaixo dos últimos anos. Não sei exatamente por que, mas comecei vários livros e não conseguia acabar. Consegui acabar minha primeira leitura de 2019 (iniciada em 2018) e resolvi compartilhar com vocês algumas lições!

“Como fazer amigos e influenciar pessoas”, escrito por Dale Carnegie, é o livro preferido do meu namorado e ele já tinha me indicado para ler. Porém, o título não me agradava, por parecer um “manual da falsidade” haha. Após ter lido, posso dizer que não tem nada de falsidade, o autor propõe uma nova forma de lidar com as pessoas, utilizando conhecimentos sobre como as pessoas agem/sentem. É bem legal até para uma autoanálise. O livro traz várias lições exemplificadas, com situações vividas pelo autor e seus alunos, para facilitar a compreensão.

Minha parte favorita do livro foi a última: “Seja um líder: como mudar as pessoas sem ofendê-las nem deixá-las ressentidas”. Eu vejo muito o professor como um líder (e, para quem não sabe, sou formada em Licenciatura em Matemática), então foi a parte que mais fez sentido para mim.

Vamos às lições!

1. Existem diversas formas de expressar determinado pensamento

Acho que o principal ponto do livro é problematizar como expressamos nossas opiniões, como damos ordens, como conversamos com as pessoas. Assim, ele sugere que reflitamos sobre como nos sentiríamos em determinadas situações para escolhermos a melhor forma de agir. Acho que, por mais que isso seja óbvio, dificilmente nos damos conta de que a forma como estamos “programados” para agir não é a única forma que existe, então com os exemplos que o livro aborda conseguimos repensar diversas ações.

2. Seja um bom ouvinte

Segundo o autor, as pessoas estão mais interessadas em falar sobre elas do que em ouvir você falando sobre si mesmo, de forma que, para se tornar uma pessoa mais amigável, deveríamos incentivar as pessoas a falarem sobre elas e ouvir com atenção, de fato nos interessando pelos outros.

3. Evite discussões

Ainda segundo o autor, a única maneira de ganhar uma discussão é evitando-a. Ele expõe que, batendo de frente com uma pessoa ou falando diretamente que a pessoa está errada, só conseguiremos fazer com que ela busque mais argumentos para se defender, gerando o oposto do que queríamos, que era fazê-la mudar de opinião.

4. Procure entender o ponto de vista do outro

Uma das ideias que mais gostei do livro e que deu sentido para a mensagem que o autor quer passar foi quando o autor trabalha a ideia de que, se vivêssemos exatamente como a outra pessoa, tendo sido criados de tal forma, vivido as mesmas experiências, convivido com as mesmas pessoas, então teríamos a mesma opinião que ela. Assim, não devemos culpar ou julgar a outra pessoa, mas sim tentar entender o porquê de suas opiniões.

5. Faça a pessoa se sentir feliz realizando o que você sugere

Essa parte foi bastante interessante para mim por fazer sentido no contexto da educação. Dizer para os alunos que devem fazer os temas ou então levarão uma advertência só fará com que eles sintam raiva do professor. Agora, no momento em que eles compreenderem que o tema fará com que precisem dedicar menos tempo antes das provas para estudar ou se preocuparem menos com exames no final do ano, os alunos poderão se sentir mais motivados, pois terão benefícios com tais ações. Assim, devemos mostrar por que o que propomos é benéfico para a pessoa, não para nós.

 

E então pessoal já leram esse livro? O que acharam das lições?

Muito obrigada por tudo!

Beijinhos!!!

Filmes

5 lições que aprendi com “La La Land – Cantando Estações”

 

La La Land

 

Mesmo com a confusão do ganhou-só-que-não o prêmio de melhor filme no Oscar, La La Land – Cantando Estações ganhou meu coração já no primeiro trailer ao qual assisti! O filme levou 7 estatuetas do Globo de Ouro e 6 dos 14 prêmios do Oscar aos quais foi indicado, incluindo o de melhor atriz, para Emma Stone, e melhor diretor, para Damien Chazelle (o mesmo de Whiplash – Em busca da perfeição).

 

Sinopse: Ao chegar em Los Angeles o pianista de jazz Sebastian (Ryan Gosling) conhece a atriz iniciante Mia (Emma Stone) e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva cidade, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo enquanto perseguem fama e sucesso. – Fonte: Adoro Cinema

Nunca assisti a muitos musicais (com exceção de High School Musical, né), então não sabia se ia realmente gostar, porém, as músicas enriqueceram muito a história e, por mais que as sequências pareçam absurdas, cada música transmite uma mensagem e está conectada ao contexto do filme. Algumas interpretações eu só fui entender quando li mais sobre o filme – às vezes eu sou meio devagar, hehe -, mas isso acabou me deixando ainda mais encantada com a genialidade da obra!

Não podia deixar de escrever sobre o filme, mas já adianto que vocês PRECISAM assistir, nem que seja para não gostar… e aqui vão 5 lições que aprendi com o filme!

  1. “Estou deixando a vida bater em mim até que ela se canse. Aí eu vou revidar. É um golpe clássico”

Trailer 3 - Dreamers (1).gif

Narrando a busca de dois artistas pelo sucesso, Sebastian, querendo abrir seu próprio clube de jazz; Mia, querendo ser uma atriz, o filme mostra como o mundo do entretenimento não é assim tão simples, quanto esforço é necessário, e como é necessário ser mais teimoso do que a vida, de vez em quando, e continuar persistindo no que de fato desejamos – e isso vale para todo mundo!

  1. “As pessoas amam aquilo que os outros fazem com paixão”

Trailer 1 - City Of Stars

Sabe aquele momento de crise entre fazer o que amamos ou o que nos traz mais benefícios? Então, aqui vai uma liçãozinha: conquiste as pessoas com seu amor pelo que faz e você terá o devido retorno!

  1. “Um brinde àqueles que sonham! Mesmo que pareçam bobos. Um brinde aos corações partidos e toda a bagunça que causam!”

Trailer 2 - Audition

Aaaah, a letra de Audition (The Fools Who Dream) é tão linda! A música foi indicada ao Oscar de “Melhor canção original”, porém perdeu para “City Of Stars”, outra música do filme, que também é maravilhosa. Durante todo o filme podemos perceber a mensagem de que devemos persistir nos nossos sonhos e nunca desistir.

  1. “Esse é o sonho. É conflito e comprometimento e é muito, muito emocionante.”

Trailer 3 - Dreamers

O caminho para alcançar nossos objetivos não é ~nada~ fácil, mas você já parou para pensar que talvez isso seja o que torna tudo tão especial?

  1. “Você poderia escrever seus papéis, sabe, escrever algo tão interessante quanto você é.”

Trailer 2 - Audition (2)

Quando a vida não te dá as oportunidades que você procura, crie-as! A Mia vivia buscando papéis para os quais não conseguia ser aprovada e está aí em cima a dica que o Sebastian dá para ela. Torne suas lições, os seus gostos e aquilo que você tem em algo ainda mais especial!

P.S.: Os gifs eu mesma que fiz nesse link aqui, você pode fazer os seus também, a partir dos 3 trailers!

O filme é cheio de referências a clássicos do cinema, e neste vídeo você vê comparações entre as cenas do filme com os originais:

E vocês, já assistiram ao filme? Espero que tenham gostado do post!

Muito obrigada por tudo, pessoal!

Beijinhos!!!

Entretenimento, Filmes

5 lições que aprendi com “O Vendedor de Sonhos”

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No início do ano fui convidada para assistir ao filme “O Vendedor de Sonhos”, baseado no livro homônimo do famoso escritor brasileiro Augusto Cury. Cury, além de escritor, é médico psiquiatra e professor e suas obras são no estilo autoajuda, então sempre tive um certo preconceito. Decidi de última hora assistir ao filme, então não havia visto o trailer nem sabia o contexto da história. Estava preparada para ser um saco, quem sabe até dormir. Mas não foi assim. Não foi mesmo. O filme me surpreendeu muito com a história bem traçada, e suas criticadas “frases de efeito” me fizeram dar uma olhada dentro de mim e na minha vida, e acabei aprendendo muito com elas. Sendo assim, separei aqui 5 lições que aprendi com o filme “O Vendedor de Sonhos”.

Sinopse: Júlio César (Dan Stulbach), um psicólogo decepcionado com a vida em geral, tenta o suicídio, mas é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o “Mestre” (César Troncoso). Uma amizade peculiar surge entre os dois e, logo, a dupla passa a tentar salvar pessoas ao apresentar um novo caminho para se viver. Adaptação do best-seller homônimo do psicoterapeuta e escritor Augusto Cury.

  1. “Os suicidas, mesmo os que planejam a morte, não querem matar-se, mas matar a sua dor.”

No início do filme, o psicólogo Júlio César está na beira de um prédio, pensando em se jogar, e é aí que ele e o Vendedor de Sonhos se encontram. Uma constatação muito importante é que quem planeja a morte muitas vezes o faz para fugir dos problemas que tem na vida e não necessariamente por não querer viver. É importante prestarmos atenção àquelas pessoas que dão sinais de não estarem bem, para quem sabe conseguirmos amenizar as dores que elas sentem e ajudá-las a terem esperanças de melhorar.

  1. “O primeiro a ser beneficiado pelo perdão é aquele que perdoa, não o perdoado”

Uma vez li que guardar rancor é o mesmo que tomar veneno e esperar que o outro morra. Os sentimentos negativos fazem muito mal para nós mesmos, então devemos ser o mais “de boas” o possível, haha. Enquanto você está aí remoendo o que a pessoa fez, ficando de mau humor e descontando em todo mundo, a outra pessoa pode estar vivendo a própria vida, e você aí, afastando todo mundo.

  1. “O ser humano não morre quando o coração para de bater, morre quando, de alguma forma, deixa de se sentir importante”

Muito se fala dos “mortos vivos”, aqueles que morrem em vida por se tornarem escravos da rotina, das coisas que não gostam, por viverem uma vida sem sentido. Viver, de fato, é evoluir, é sentir prazer, é sentir motivação de ser melhor. Enfim, qualquer coisa que não seja continuar estático, no mesmo ponto, para sempre.

  1. “Todo mundo merece uma segunda chance”.

Em tempos de intolerância essa frase é uma grande polêmica… Pense bem: você nunca fez algo errado, vacilou com alguém, se arrependeu e desejou que isso fosse deixado de lado em função das coisas boas que já fez ou pretende começar a fazer? Olha, se isso nunca aconteceu com você, me diz, porque acho difícil! Todos merecemos segundas chances porque todos erramos, é parte da vida. Perdoar pode ser uma questão de empatia: se não sou perfeito, por que exigir que o outro nunca erre?

5. Uma pequena vírgula, para que eles continuem a escrever sua história.

E o trecho que mais me chamou atenção no filme, que mostra que todos podemos recomeçar:

“— Eu procuro vender coragem para os inseguros, ousadia para os fóbicos, alegria para os que perderam o encanto pela vida, sensatez para os incautos, críticas para os pensadores.

— E para os que pensam em pôr um ponto final na vida, procuro vender uma vírgula, apenas uma vírgula.

— Uma vírgula? — perguntou, confuso, o sociólogo.

— Sim, uma vírgula. Uma pequena vírgula, para que eles continuem a escrever sua história.”

Espero que sempre que você sentir vontade de desistir você se lembre de usar uma vírgula e continuar escrevendo sua história, da melhor maneira possível e que você possa viver momentos de felicidade!

E então, pessoal, vocês assistiram ao filme ou leram o livro? O que acharam?

Espero que tenham se inspirado pelo post e que levem alguma lembrancinha para os momentos difíceis!

Muito obrigada por tudo!

Beijinhos!!!