Após a febre que foi a série “Ordem na Casa com Marie Kondo”, lançada no início desse ano pela Netflix, resolvi fazer um post falando sobre o método KonMari, o método de organização desenvolvido pela Marie Kondo (KonMari é um apelido dela). Ela é obcecada por organização desde os 5 anos (fiquei chocada) e, a partir dos 15 anos, começou a estudar o assunto a sério. Atualmente, ela é palestrante e consultora.
Para falar melhor sobre o assunto, resolvi ler o livro dela “A Mágica da Arrumação”, lançado em 2011. Foi muito legal a experiência de ler o livro pois a série mostra, na prática, como arrumar, e o livro mostra a história por trás do método, como ela desenvolveu e a explicação das partes dele. Então, aqui vão 5 dicas que separei após assistir a série e ler o livro:
1. Descarte o que não traz alegria
O método dela basicamente consiste em você pegar cada objeto e sentir se ele te trás alegria. É engraçado ver na série a reação das pessoas quando ela fala isso, que deve ser bem parecida com a nossa ao ouvirmos isso. No livro ela conta que, por muito tempo, ela fez várias tentativas até chegar no método e percebeu que dávamos muita atenção ao que saía: compre uma coisa e joga duas fora e coisas do tipo, mas que percebeu que o ideal era olhar o que fica. Devemos ficar só com o que amamos para ficarmos felizes cada vez que olharmos para o que temos.
“Por meio dessa experiência, concluí que a melhor maneira de fazer a triagem do que fica e do que sai é segurar cada item e indagar: “Isso me traz alegria?” Se a resposta for afirmativa, guarde-o. Caso contrário, jogue-o fora. Este não só é o critério mais simples, como também o mais preciso.”
2. Determine um lugar específico para cada item que restou
No momento em que você determina um lugar para cada coisa que você tem, fica muito fácil manter a organização, pois é quase automático. Faz uma semana, aproximadamente, que organizei meu quarto utilizando o método dela e já posso sentir isso. Quando algo está fora do lugar, sei onde colocar, sem nem pensar muito.
“O motivo pelo qual cada item deve ter seu local específico é que a existência de um objeto sem lugar definido multiplica as chances do retorno à bagunça.”
3. Siga a sequência: roupas, livros, papelada, itens variados e itens de apego emocional
Como dito no primeiro item, devemos ficar com o que nos traz alegria. Como essa noção de alegria é algo que vai sendo aprimorado durante o processo, essa sequência é sugerida. Nos itens de apego emocional estão inclusos presentes e lembranças: imagina começa a se desfazer deles primeiro, seria absurdamente mais difícil.
“Além do valor material, existem três outros fatores que agregam valor aos seus pertences: funcionalidade, informações e apego emocional. Quando se acrescenta o elemento da raridade, a dificuldade de desapegar se multiplica.”
4. Organize de modo simples
Imagine todo dia ter que ficar pensando onde vai cada coisa e ter que fazer malabarismos para colocar no lugar: em uma semana (ou menos) você ia desistir de organizar e ia simplesmente colocar em qualquer lugar. Por isso, a organização deve ser simples, de fácil acesso, e possibilitando ver tudo. Acho que uma das coisas mais legais desse método de organização é adquirir a consciência de tudo o que temos. Como ela diz, guardamos itens similares em diferentes lugares, o que dificulta saber quanto temos. Quando você junta todas as suas roupas, todos os seus livros, tudo o que você tem parecido, e pega cada coisa para sentir se te trás alegria, você acaba conhecendo tudo o que tem.
“A maioria das pessoas tem consciência de que a origem bagunça é o excesso. Mas por que temos mais do que precisamos? Em geral é porque não sabemos exatamente quantas coisas possuímos, e isso acontece porque nossos métodos de organização são complexos demais – ou inexistentes. A habilidade de evitar o excesso depende da habilidade de simplificar a organização. O segredo de um ambiente organizado é buscar a simplicidade máxima na organização, de tal modo que baste uma olhadela para que a pessoa consiga ver o que tem.”
5. Colecione memórias e não coisas
É engraçado como vamos guardando algumas coisas pelas memórias que nos trazem, é quase como se fôssemos perder a lembrança por descartar a coisa. Eu sentia isso com itens de eventos que eu fui, guardava todos os papéis. Mas, na verdade, eu nunca ia olhar eles. Acabei guardando apenas os crachás. Porém, o importante é tudo o que aprendi nessas situações, isso sempre vai ficar em mim, independente dos objetos que eu guardar ou descartar.
“Não devemos celebrar as lembranças, mas a pessoa que nos tornamos por causa das experiências que tivemos. Esta é a lição que os objetos de valor emocional nos ensinam quando os organizamos. O espaço em que vivemos deve se adequar à pessoa que somos agora, e não àquela que fomos um dia.”
Depois de tudo isso, você provavelmente estará pronto para viver a mágica da arrumação em sua vida!
As citações contidas nesse post foram extraídas do livro “A Mágica da Arrumação”.
E então, já conheciam a Marie Kondo e o Método KonMari? O que acharam?
Muito obrigada por tudo!
Beijinhos!!!